Escala Richter
A escala Richter, também conhecida como escala de magnitude local (), atribui um número único para quantificar o nível de energia liberada por um sismo. É uma escala logarítmica, de base 10, obtida calculando o logarítmo da amplitude [1] horizontal combinada (amplitude sísmica) do maior deslocamento a partir do zero em um tipo particular de sismógrafo (torção de Wood-Anderson).
Pelo fato de ser um escala logarítmica, um terremoto que mede 5,0 na escala Richter tem uma amplitude sísmica 10 vezes maior do que uma que mede 4,0. O limite efetivo da medição da magnitude local é em média 6,8. Em termos de energia, um terremoto de grau 7,0 libera cerca de 30 vezes a energia de um sismo de grau 6,0.[1]
Magnitudes ainda são largamente estabelecidas na escala Richter na mídia popular, embora usualmente magnitudes momentâneas – numericamente quase o mesmo – são atualmente dadas; a escala Richter foi substituída pela escala de magnitude de momento, que é calibrada para dar valores geralmente similares para terremotos de intensidade média (magnitudes entre 3 e 7). Diferentemente da escala Richter, a escala de magnitude de momento é construída sobre os princípios sismológicos do som, e não é saturada no intervalo de alta magnitude.
A liberação de energia de um terremoto, que correlata rigorosamente o seu poder destrutivo, corresponde à potência 3⁄2 da amplitude sísmica. Portanto, a diferença em magnitude de 1,0 é equivalente ao fator de 31,6 ( ) na energia liberada; a diferença em magnitude de 2,0 é equivalente a um fator de 1000 ( ) na energia liberada [2].
Intensidades de Terremotos
Classificação por Efeitos
É uma classificação dos efeitos causados pelas vibrações sísmicas como: sensações causadas nas pessoas, danos nas construções e mudanças permanentes provocadas no terreno.
Os efeitos são maiores quanto mais próximos estiverem do epicentro.
A escala varia de I a XII graus, e é chamada de escala de Intensidade Mercalli modificada, e pode ser assim resumida:
Grau | Efeito |
I | Não sentido. |
II | Sentido por poucas pessoas. |
III | Sentido por várias pessoas. |
IV | Sentido por quase todos, produzindo vibrações parecidas com a passagem de caminhões pesados. Janelas, louças e portas sacodem. |
V | Pessoas acordam; pequenos objetos tombam e caem de prateleiras. Venezianas e quadros movem-se. Objetos suspensos oscilam bastante. |
VI | Sentidos por todos. Muitos se apavoram e correm para fora. As mobílias se movem. Reboco e alvenaria de má qualidade racham, janelas, louças e artefatos de vidro quebram-se. |
VII | Difícil manter-se de pé. Mobília quebrada. queda de reboco e azulejos. Algumas rachaduras em alvenaria comum e muito estrago em alvenaria fraca. |
VIII | Danos em alvenaria normal, colapso parcial. Algum estrago em construções sólidas. Torção ou queda de chaminés, torres e tanques elevados (caixa d’água). Galhos quebram-se. |
IX | Pânico geral. Construções fracas completamente destruídas; sérios danos em alvenaria normal, às vezes com colapso; danos em construções reforçadas. Sérios danos em reservatórios. algumas tubulações subterrâneas quebradas. Rachaduras visíveis no chão. |
X | Maioria das construções destruídas até as fundações. Sérios danos em barragens, diques e encostas. Água jogada para fora dos rios e lagos. Estradas de ferro ligeiramente entortadas. |
XI | Estradas de ferro bastante entortadas. encanamento e tubulações subterrâneas completamente destruídos. |
XII | Destruição praticamente total. Grandes massas de rocha desalojadas. Topografia afetada. Objetos atirados para cima. |
Posted on agosto 19, 2012
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